sábado, 18 de outubro de 2008

Eloá Cristina Pimentel


O caso de Eloá Cristina Pimentel, a menina seqüestrada por Lindemberg Fernandes Alves em São Paulo, acabou ontem, dia 17, de maneira trágica. No final do seqüestro, que durou mais de 100 horas, tanto Eloá como a sua amiga, Nayara Silva, ambas de 15 anos, acabaram baleadas. Elas eram mantidas reféns por Lindemberg desde a segunda-feira. Ele estava inconformado com o fim do namoro com Eloá, que aconteceu há um mês.
Na sexta-feira à noite, quando ainda tentavam negociar com Lindemberg, os policiais ouviram um tiro vindo do apartamento e decidiram invadir o local. Eles explodiram a porta para poder entrar no apartamento, mas antes de conseguirem prender o seqüestrador, as duas amigas foram baleadas. De acordo com o comandante do Gate - Grupo de Ações Táticas Especiais, “O resultado ruim dessa ocorrência não foi produzida pela ação do Gate, mas sim pela ação de Lindemberg. Como se tratava de um rapaz de 22 anos que estava sofrendo de uma decepção amorosa por uma adolescente de 15 anos, a política foi a preservação da vida e a negociação”, falou, tentando explicar o modo como o seqüestro de Eloá Cristina Pimentel e Nayara Silva terminou.
No final do caso das duas meninas seqüestradas, o seqüestrador foi preso e levado para a delegacia, enquanto as jovens seguiram para o hospital. Nayara Silva, que foi atingida no rosto, passou por uma cirurgia e está se recuperando, entretanto, o estado de Eloá é mais grave. Ela levou dois tiros, um do abdome e um na cabeça. A bala ficou alojada no seu cérebro e não pôde ser retirada pelos médicos. O neurocirurgião responsável pelo caso afirmou que há uma grande chance de, caso ela sobreviva, ficar em estado vegetativo permanente.

*Eloá teve morte cerebral as 23:30.

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